Postados por Jonas Dí Bem - [...] A passagem do tempo, o tempo da realidade, a falta da paz, e o resumo do pó da saudade, aqui estamos, e aqui estaremos, em forma de poesias ou em formas de poemas![...]Jonas Dí Bem -Por Enquanto

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Cobaias Monótonas

Fomos considerados cobaias desse teste,
Esse experimento desumano que te fere,
Não sabemos mais escolher boas músicas,
Não queremos mais cantar canções com conteúdo.
Vulgarizamos o português, e xingamos os japoneses.
Isso é liberdade de criatividade? Sou mais ficar calado.
Como vivemos tão pouco tempo, pedras são mais significantes,
Que a ideologia de uma criança?

Tudo devem ser sarcástico e monótono e repetitivo?
Tudo tem que fazer sorrir sem sentido,
Tudo é o nada do meu pensamento.

Talvez a pequena tela tenha influência realmente,
Em bonecos paralisados pelo besteirol que existe em sua frente.
Construir um neologismo é crime, é o fim de um neologista.
É melhor sofrer, que continuar com minhas pupilas presas em algo sem sentido.
Jogamos o lixo no meio ambiente, e jogamos o meio ambiente no lixo,
Talvez realmente somos analfabetos de consciência, ou até de preservação.
Matamos a mata sem saber que a mata é o que nos faz respirar, perdemos oxigênio.

Tudo devem ser sarcástico e monótono e repetitivo?
Tudo tem que fazer sorrir sem sentido,
Eles estão ricos mesmo,
Tudo é o nada do meu pensamento.
Jonas Dí Bem 27/12/2007

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Sonhos (fantasias de um mundo perfeito)

Gotas de esperança ainda me restam
Vou vivendo assim, assim vou caminhando
Sonhando com um mundo perfeito
Nostalgia da humildade, abraço sincero,sorriso verdadeiro
Coisas que vão ficando para traz, perdendo o sentindo
Perguntas surgem, as respostas ainda desconheço
Em que mundo vivemos?
Aonde chegaremos?
O que nos aconteceu?
A solidariedade desapareceu?
O mundo pede ajuda
Você se comove? Se preocupa?Se sensibiliza?
Ou acha mais digno viver no seu mundo de fantasias e tapar os olhos para a realidade?
Você é capaz de escutar o grito daqueles que pedem ajuda?É capaz de compreender que seus semblantes imploram por justiça, igualdade, inclusão?
Há muitos que precisam, há muitos que imploram socorro e há muitos que fingem não ouvir.
Dayane Angélica

domingo, 12 de setembro de 2010

Erros, acertos , recomeço

Dos dias in[perfeitos] tiro proveito
Falhas que me fazem crescer
Permito-me mudar, reconstruir, tentar
A cada perda me fortaleço
Busco oportunidades de recomeço a cada erro
As decepções são ponto de partida para uma nova vida
Novas experiências, novas tormentas
Novos medos, novos acertos
Levo um sorriso irradiante, euforia de novas conquistas
Lágrimas deixo pela estrada da vida
Vou seguindo, conhecendo novos caminhos, amadureço a cada curva
Estou indo mais longe do que imaginei que seria o meu limite
Bons ventos ainda sopram ao meu favor, basta saber aproveitá-los

Dayane Angélica

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O bobo e a Corte!

Havia um bobo, sem Corte!
Havia uma Corte sem Bobos!
Eram felizes mas incompletos
Incompletos mais felizes!
Portadores da carteirinha da ansiedade!
com ansiedade mostrava a realidade
Sentiram falta de alguma coisa!
De alguma coisa sentiram falta
Tinham flores, mais as mesmas ñ eram flores
Tinham o sol, mais o mesmo ñ era sol
Tinham medos que viravam anseios
E os anseios deixavam de ser bobos
E os bobos deixavam de serem Anseios
E o céu deixava de ser azul
Pois faltava algo
O que faltava?
O amor do bobo pela corte, da corte pelo bobo
E o Bobo do amor e a corte do bobo!

Dayane Angélica & Jonas Dí Bem

Caminho incerto

Caminhar sem saber sempre a direção,
Caminhar sempre em direções contrárias.
Compor canções ordinárias,
Fazer da vida dos dias uma diversão.
Todos os dias, todo meu segundo,
Meu mundo seu mundo, nosso mundo!
Se depender do céu, estamos mortos,
Sabemos que o fim está próximo, mas vivemos,
Pontos são pontos sem virgulas!
Quando o sol te aquecer, me diga!
Pois assim posso voltar para casa.
Saudade, saudades de você,
Essa saudade mato em notas musicais.
Até mais breve...
Dayane Angélica & Jonas Dí Bem

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Soneto

Tento encontrar uma nova forma de vida,
Busco pensar em como modificar o mundo.
Talvez o sistema em que vivemos, não mude.
As flores fenecem, nosso solo permanece manchado.

A vida segue como se nada houvesse acontecido,
E o homem, constrói sua própria destruição.
A nostalgia de viver em paz é sentida por quem sofre.
Tanto fez se o mundo fosse uma verdade ou uma mentira.

As horas passam lentamente, insisto em persistir,
Tento lutar contra a dor de viver sem compreender que posso ser feliz.
Lutar é preciso, poesias alcoólicas são escritas por seres lúcidos.

A incerteza de viver é a mesma que temos de morrer,
Não sabemos de onde viemos e nem sabemos para onde vamos,
A única coisa que sabemos, o amor existe...
Jonas Dí Bem

Fim do Mundo (Todo dia é o fim do mundo)

A noite cai e juntamente o seu orvalho.
A cidade dorme durante a escuridão,
Mas eu, encontro-me só, em uma solidão constante.
A uniformidade torna-se minha seqüência sem fim, sinônimos monótonos.

Enquanto as pupilas de Sophia descansam, eu continuo a sofrer.
A liberdade é estupenda, os pássaros sobrevoam nosso mundo,
E a minúscula lamparina ilumina meu adágio, talvez.
E a cidade dorme durante a escuridão, eu e a cidade, a obscuridade.

Caminhando em arco-íris desenhados no solo triste,
Enquanto seu sorriso brilha e indica o caminho da felicidade.
Eu que falei, nem sonhar nem pensar, nem querer ser o que fui.

Acabei sendo o que não queria...Reticências são minhas palavras,
Teu sorriso é minha instância, teu sonho minha vida fictícia, meu mundo.
Mundinho, mundo, submundo, novo e velho mundo, você é o meu mundo.
Jonas Dí Bem

Versos Flutuantes (Coisa com Coisa – Variante)

Tudo está congelado pela fotografia inventado pelo homem,
Seu olhar, tua boca, teu semblante, teu sorriso, seus cabelos, você.
Diante dos meus tácitos olhos, parada...Aparenta estar morta, mas em mim vive.
Vive teu sorriso, teu olhar, sua boca, teu semblante, teu sonhar, sua vida.

Pouco me importa, se sociólogos e psicanalistas, filósofos e cientistas, chamam-me de louco.
Louco, sei sou, realmente louco serei, por teus ignotos beijos, por tuas palavras doces, tua paz.
Quero quebrar as correntes, e escrever o que vem em minha perturbada mente.
Quero querer, quero poder, quero ser o que não fui quando criança, encontrar a curva do vento no horizonte.

Encontrar seu sorriso, teu olhar, tua paz, teu sonhar, teus cabelos na curva do vento,
Assim oculto minha solidão, e trago a tona minha felicidade, mesmo sabendo, que existe momentos felizes.
[Viva esses momentos comigo]...
Desconhecer os calendários, esquecer o tempo passar, buscar novas inovações.
Para ser sincero, talvez a dúvida nos consuma, para falar a verdade, isso não é um Soneto, são versos flutuantes...
Jonas Dí Bem

XXIII [quando meus 20e3 chegarem]

Um olhar, uma face, teu sorriso, teu espaço.
Faça-me um favor, faça-me um favor?!
Pouco importa agora se estou escrevendo Sonetos ou versos soltos!
O que me faz passar é singelamente desumano, é simples.

Versos tornam-se constantes em meus dias,
Tudo o que vejo torna-se fonte de inspiração.
Saudade substituída por nostalgia, melancólicos sentidos passados.
O tom das folhas ao tocar o chão, a sorridente criança-flor.

Versificam meus dias, versifico teu olhar nítido e licito.
Saúde? Não tenho mais, não tenho quartetos, nem tecidos.
O que tenho é apenas uma minúscula vela acesa...
Tenho alucinações, vejo meu fim, apaga-se as luzes.
Temo meu fim, sem poder apreciar as flores, as folhas os verdes jardins,
Já sem vida, por incontestável ação humana desumanizada.
Jonas Dí Bem

Quem sou?!

Um lápis sem ponta,
Um mundo sem atmosfera,
Um sonho sem dono,
Um pássaro sem asas.

Um diamante sem valor,
Um sorriso sem seu brilho,
Um olhar sem vida,
Um quadro sem moldura.

Sou o seu esquecimento,
Sou sua felicidade,
Sou as lágrimas que escorrem em teu rosto.

O vago da solidão,
A saudade do eu contigo,
Quem sou? Sou Monotonia!

Me perco muitas vezes em teus olhares,
Me encontro muitas vezes em sua paz.
Me encontro muitas vezes sem rima,
Me vejo há muito tempo sem vida.

Se o sonho é realmente o que sonhamos,
Então por que que o mundo não muda?
Se somos o que queremos ser no amanhã,
Por que não conquistar o hoje?
Pra que continuar a indagar,
Se estamos sem acentos de interrogação?
Palavras são ditas, mas não são ouvidas,
Lábios dizem o que seus pensamentos desejam dizer.
Saudade de ser saudosista, , e medo de ter medo!

Completo-me com atritos e dês – atritos.
Pois amo, dês – amo, e re – amo!
Jonas Dí Bem

Cardápios sem nexo [Menus without connection]

O vento sopra minhas idéias,
Talvez vivo de pensamentos socialistas demais.
Posso não concordar com tudo que eu digo,
Mas luto até o fim do inverno pra poder dizê-los...
A vida é realmente uma interrogação, são reticências...

Foi sempre assim [foi sempre assim].
Eu vejo pela janela flores a florescerem,
Eu vejo no cardápio o fim das palavras, sim,
Vejo a poesia morrer...


Horas que se tornam, acrônimo constância,
Sorrisos falsos, hipocrisia da política,
Sei que tudo termina quando a música acaba...
Sei que depois do fim, não há mais nada.
Mas por que não quebramos essa monotonia?
Porque viver de indagações, sem respostas?


Cardápio sem nexo é o inicio da saudade,
Tornamos saudosistas...
Jonas Dí Bem

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Dia e Noite [ Day and Night ] Resumos de desejos!

Enquanto o tempo passa, enquanto o vento sopra!
Eu te vejo além do silêncio dos meus pensamentos

E o mesmo vento que sopra leva pra perto seus beijos!
Sinto o aroma penetrante do teu cheiro

E meus poros resumem seu sentido, e meus pensamentos são teus olhos.
Seu olhar me faz perder as palavras

E tudo para quando estou próximo dos teus batimentos cardíacos!
Meu coração bate lentamente a espera do seu

E o mesmo tempo que nos leva diante desse mundo, me faz ter você mais presente!

Sabendo que o vento rima com o seu tempo, e o tempo rima com nossos pensamentos!

Dayane Angélica & Jonas Dí Bem