Postados por Jonas Dí Bem - [...] A passagem do tempo, o tempo da realidade, a falta da paz, e o resumo do pó da saudade, aqui estamos, e aqui estaremos, em forma de poesias ou em formas de poemas![...]Jonas Dí Bem -Por Enquanto

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Meu eu no teu eu!

É só fechar os olhos,
É só pensar lentamente,
A alegria cresce no piscar!
Das noites!

O que é certo? e o que não é?
Sei que se não for certo,
Vem ser considerado errado!
Beijos em você congelada em minhas mãos!

Ou quem sabe em telas de notebook's!
Vontade de ser feliz, sem ser feliz,
Ou resumir o que não fazemos fichamento!

E a vida dos anjos, resultam em um eu!
E o meu Eu, é o teu Eu, e o teu ego,
É meu ego, assim será ou não!
Jº|\|ªS Dí |3e|\/|
Nunca podemos dizer talvez!
Nunca devemos dizer certeza!
Nem muito menos escrever algo certo!
Nossos lábios resumem, passos e sonhos!

A vida exilada diante dos teus olhos,
E a solidão, dizem que me caí bem!
E não há trabalhos, e razões,
Saudade, e realizações!

O que fazer dos selos de garantia?
Se tudo não garatem boa vida!
Sou e não sou o ser mais feliz "en todo el mundo"!

Diverso, meus versos, em versos, no verso!
Dos olhos, nos lábios, e nos sonhos!
Assim será!
Jº|\|ªs Dí |3e|\/|

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Rascunhos, rabiscos e respostas!

Se meu mundo é absurdo,
Se meus olhos são obscuros.
Se meus medos atraem,
Se meu sorriso é sem graça,
Se os meus pensamentos te traem...
Se meu sentimento é como graxa,
Peço-lhe desculpas!
Sou como um pássaro no inverno,
Voando em busca de calor,
Como um peixe no fundo do mar,
Incansável que nunca fecha os olhos,
Como um Leão Faminto,
Não escolhe a presa, somente mata a fome.
Desenho minha história nos seus olhos,
Rascunho minha vida na sua insegurança.
Vivo minha própria saudade,
E compro minha consciência!
Forte e frágil, hábil e inútil,
Concreto e discreto, sozinho em milhões!
Um cachorro louco, um carro sem rodas,
Um mundo, um sonho seu olhar!
Jº|\|ªS Dí |3e|\/|

O assassinato da musa do eu-lírico! (Dúvida ilusória!)

Graças a te, escrevo meus últimos e taciturnos versos líricos,
Lágrimas de piedade e pena fazem-me sofrer neste instante!
Tão bela em um momento, tão ridículo meu momento.
A vida segue, como o caminho que nos leva sempre adiante!
Viverei como as borboletas, sem pensar em ninguém para amar,

Meus versos líricos e taciturnos morrem nesta data,
Onde encontro meu aliado com sua forma esferográfica
A deslizar sobre essa pálida matéria de celulose.
Graças a te, musa, que um ser piegas e mentecapto, morre.

Nascerá um novo ser, concepcivo e concretivo, assim seja!
Viva sua beleza, viva sua saudável juventude, encontre novamente,
A felicidade que negou a mim, sorria...

Enterrar minha alma piega é apagar-me do teu pensamento,
Que este décimo dia de um mês natalino morra um,
Eu-lirico e nasça um novo ser, assim seja!
Jº|\|ªS Dí |3e|\/|

Pálpebras palpitantes!

Posso ser seu carnaval,
Ou quem sabe um repentista!
Sou doido por você, ou canibal!
Sou fraco ou forte, seu cientista!

E meus versos, seus a versos,
Resumidos em poucas linhas,
Compostos e controversos!
Somos várias flores sozinhas.

E o sol que nunca vê a lua,
Aquece de manhã e à tarde,
Seu rosto e sua pele nua!
Enquanto a lua, em minha mente arde,

Os desejos e apelos do meu peito!
De dia, de noite sem jeito,
Eu corro eu durmo eu penso,
Te sinto e beijo, te vejo.

Nas pálpebras, no vento,
E palavras voam e ecoam!
Sonhos são meras sensações,
De que o real e a fé são razões.

E o sorriso ilumina a sala,
Os olhos abrem caminhos,
A boca se cala,
Quando a pele recebe seus carinhos.

Abraços me confortam,
Quando são braços teus,
E teus dedos indicam,
A direção do amor, seu e meu!
A chuva que cairá, no solo,
Regará nosso singelo e completo amor!
E como uma criatura de colo,
Crescerá repentinamente nosso calor!

Eu vejo,
Te vejo,
Te sinto, pressinto!

E as palavras flutuam, até meus tímpanos,
E as canções tornam-se sentido,
Enquanto nos amamos vez enquanto!
Jº|\|ªS Dí |3e|\/|

Rabiscos de um ser rabiscado!

Do chão, na escuridão da minha sorte!
Não vejo novidades nem soluções!
Posso caminhar na minha solidão!
Contra o tempo e contra a morte!

Vivo construindo minha revira-volta,
Não deixe minha fé morrer na praia,
Nem me faça vender uma antiga imagem.
Quero ser o presente no futuro e o futuro de um museu.

Falta-me o ar, falta-me à paz,
Falta-me a força que reina na discórdia!
Faça sua história no curto espaço de tempo!

Não mude seu sorriso diante da dor!
Nem venda sua imagem para solidão!
Que o sol queime, nossas ilusões!
jº|\|ªs Dí |3e|\/|

Manifesto poético! O ilusório no teu lógico!

Eu quero, o mundo na palma da tua mão!
Fazer do lógico a nova renovação do absurdo!
Não quero ser negativista e nem cair em contradição!
Das palavras que lhe agridem prefiro ser surdo!

Rabiscar meus próprios passos, minha própria história!
Ser o Hobby dos sonhadores e o Gandhi da felicidade!
Ou o relógio da sua sorte, do teu fracasso ou da tua gloria!
Assim é possível amenizar minha saudade!

Teus olhos me guiam no obscuro,
Teus cabelos desenham meu caminho,
Quando estou triste, estou sem você.

Sinto dor, sinto dor, sinto dor,
Quando estou com você seu sorriso me trás a cura!
O meu analgésico é teu carinho!
Jº|\|ªS Dí |3e|\/|

Pensamentos póstumos [Linhas, versos e antes papeis em branco]

Tudo terminou e começou ao mesmo tempo,
Palavras foram ditas e retiradas do templo!
Seu sorriso congelado estampa minha parede!
E um sentimento de saudade me consome,

Param as horas, seguem os dias,
É como ver o sol e a lua quando somem,
Ainda tenho teus versos da tua primeira poesia!
Que dizia que o mundo é desumano por causa dos homens!

Lembro do teu olhar fixado no horizonte,
Tentava me dizer algo, mas nunca soube o quê.
Mas você se foi além dos montes,
E deixou para trás tudo que conquistou.

Sinto saudades de te, sinto saudades de mim!
Velhos cadernos rabiscados registram sua existência!
Um eu congelado ao teu lado de uma arcaica fotografia.
Esteja onde estive estou contigo, pensando, sorrindo sonhando!

Haja o que houver lembrarei de te,
Nos campos, cidades e espaço que estiver!
Minha retina derruba lágrimas nostálgicas!

Enquanto lembro da tua ida pra não mais retornar!
Palavras foram ditas e retiradas do templo,
Param as horas, seguem os dias!

Tudo terminou e começou ao mesmo tempo,
Tudo parece ser tão real, mas realmente não é!
São linhas, versos e papeis antes brancos!
Jº|\|ªs Dí |3e|\/|

Referências Bibliográficas (Eu apud a Você)

Ando distraído nas ruas tortuosas,
Procuro a luz do seu olhar!
Ouvi-la dizendo palavras gostosas,
Querendo amar!

Estou apud a você, minha bibliografia, minha flor!
Na nostálgica música de Russo,
Alua fazendo seu percurso,
E’u aqui filosofando sobre o amor...

Escrevo composições,
Que muitos não gostam nem aprovam,
Parece ser em vão,
Como meus pensamentos, coisas que pensam!

Escrevo poesias,
Que muitos detestam, e protestam,
São palavras que expressão,
Meu sangramento de ser só...

Escolhi como amigo o pó,
Das ventanias passadas de um verão,
Que nunca foi lá uma diversão pra mim!

Vejo sua pele umedecida de lágrimas,
Não sei se vai ser sempre assim...
Procuro um significado para suas lágrimas...
Jº|\|ªS Dí |3

Quando acordar

Muros, muros me fazem reduzir meus passos.
Palavras me confortam me aliviam, me maltratam,
Sonhos que tenho, e desenhos que invento, meu vento!
Gritos, sombras surgem em torno de mim, sono!
Sou o que você vê, sou o que eu existo, sou o que sou!
Semblantes umedecidos, lágrimas cairão, e meu mundo?
Onde ando, onde estou, talvez aqui, talvez não esteja sempre
Mas me vejo hoje no espelho, eu vejo que hoje estou com a imagem mais feliz,
E feliz, feliz eu vivo, viver é como concluir um livro depois de uma noite chata!
Jº|\|ªS Dí |3e|\/|