Postados por Jonas Dí Bem - [...] A passagem do tempo, o tempo da realidade, a falta da paz, e o resumo do pó da saudade, aqui estamos, e aqui estaremos, em forma de poesias ou em formas de poemas![...]Jonas Dí Bem -Por Enquanto

sábado, 22 de dezembro de 2012

Coisas sem Sentido

Sem motivos para sonhar, sem rimas para animar,
Agora tanto faz, estou indo para casa em meio às chuvas,
Chuvas de saudade, de dúvidas, e de certezas, principalmente!

Saber o que não se pode, é um método de aprendizado, ou seria errado?
Algumas vírgulas podem fazer falta ao verdadeiro sentido da vida,
E alguns dias vão se perdendo…

Jonas Dí Bem

Paraíso perigoso

Sabe o céu da boca?
É o meu céu o teu!

Sabe as linhas do rosto?
São meus caminhos os teus.

Não queira ser livre, sem ser,
Seja, e pronto!

Sabe o tempo?
É o que marca a minha vontade de beija-la,

Fantasias? Sim, meu futuro é “copioso”.
Que fica enraizado nos teus pensamentos.

Perigoso paraíso, ou paraíso perigoso,
Teu beijo, sim é belo e gostoso!

Jonas Dí Bem

“Com a força da paz”

Minha boca, meu desejo, minha louca (mente)!
Minha saudade, tua tranquilidade, minhas dúvidas.
Dúvidas do futuro, e certezas do passado, já passado!
E quem te fez sorrir tão lindamente? Quem lhe fez?
Não sei se foi à folha que tocou teu semblante, ou.
Lábios que não fosse os meus…
Com a força da paz, tu segues, e eu?
Paro no tempo e no medo…

Jonas Dí Bem

Antes dos Sonhos...

Antes do sorriso, a fome!
Antes do bem estar, o frio!
Antes da certeza, a dúvida!
Antes do dia, a madrugada!
Antes da alegria, a dor!
E sem saber, fabricamos felicidade.
O tempo, os segundos, milésimos…
Tudo é antes dos sonhos…

Jonas Dí Bem

"Talvez"

O medo me consome,
As dúvidas, elas se tornam sombras,
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O desejo é maior que a fome,
E a paz, ela se esconde rapidamente.
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São, as rimas de um louco sonhador,
Ou seria um sonhador quase acima de um louco?
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Sem rimas ou sem poesia, sem nada, mas e a concordância?
Seja ela verbal, ou sentimental, faz falta, ah como faz…
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Dúvidas são ditas, pensadas, e acima de tudo, escritas.
Mas aqui estou, escrito, ou escrevendo mais algumas linhas,
Sejam elas boas, sejam elas ruins, sejam elas sem sentido, mas sentido!
Jonas Dí Bem

Canto versos loucos...

Olho para o céu,
Sem sentido, vou vivendo!
Canto versos loucos,
Vejo nuvens, desenhos nelas fabrico!
Comigo, minha inseparável sombra,
Que cobre uma pedra, ali imóvel.
Ás vezes flutua em imaginação,
Fabrico meu mundo, minhas musas…

Jonas Dí Bem

Alguns tiros de dor…

Frases, sonhos, saudade.
Metralhadoras de dor e lamentações…
Não se ditam rimas, não se obrigam, elas nascem.
Qual seria minha dúvida? O meu caminho minha dor?
Saber dos versos que fabrico, é o que não quero…
Eu tenho o carinho do espinho, alguns tiros de dor…  
Jonas Dí Bem

domingo, 16 de dezembro de 2012

O velho Soldado, agoniza...


O velho Soldado, agoniza…
O velho soldado,
A velha esperança,
Na nova guerra,
Contra a decadencia!
Um cordel no bolso,
Um sonho na cabeça,
A paz em um olhar,
Mas sangue nas mãos,
Solidão em meio a Milhões!
Como pode?
Não pode, é dever!
Soldado velho, soldado, dado!
No passado seus lábios,
Beijavam outros lábios,
No presente, explosões de emoções,
E balas,
E a paz?
Agoniza, a…go…ni…za!
Jonas Dí Bem

Meninos hoje, homens bons amanhã...





Do alto dos montes, se encontram versos novos!

E a paz que Deus te ofereceu, você vendeu por algumas moedas!

E os meninos na beira das estradas, pedem um pedaço de pão,

O que fazemos? Viramos o rosto…

E um dia distinto, sem sentido, e até mesmo esquecido,

Encontramos as respostas, somos produtos do capitalismo…

Casas mal vividas, sonhos maltratados, ou seriam pensamentos?

A tua paz, vendida, agora te faz falta, falta, sim dos teus sonhos,

Desenhados em areias de praias antes limpas, agora poluídas, de dor!

E os meninos da beira da estrada, hoje são os homens que tenta te ajudar,

A se reabilitar, de um fracasso, o de ter medo de conquistar algo…
 Jonas Dí Bem

Jornais com suas cinzas

Flores nas janelas, que um dia irão ser cinzas!
Filosofia reversa que poderão mudar o mundo.
Sabe quando paramos para pensar? Esquecemos,
Que o mundo gira, as folhas caem, e tudo segue.

Nem sempre teremos jornais com suas cinzas,
Nem sempre teremos o céu azul, pois a noite sempre vem.
Sabe quando buscamos respostas? Nem Freud explica, dizem!
Saudade de ser um moleque pelas calçadas da vida.

Sonetos, escrevi, oratórias, preconizações, saudosismo que inventei.
E tudo por conta de flores nas janelas da vila, ou seria da vida?
Dúvidas, ou seria dú(vidas)? Não sei, só notei que brinco com elas.

E aqui, trancado mais um vez em um quarto úmido, de lágrimas,
Sem um sorriso, vou fabricando minha filosofia antes reversa,
Para quem sabe, contemplar um novo pensamento em paz!
 
Jonas Dí Bem

Brinco com as palavras

Sabe quando caminhamos para o trabalho?
Sabe quando nos perdemos nos atalhos?

Sei, a vida segue, corre, o medo sempre vem,
E o tempo? esse é como uma estação sem trem.

De hora em hora, mesmo correndo, ela vive,
Na minha mente, meus pensamentos, vive.

Sorridente, sonhadora, bela e pura como água,
Aquela flor, que não se perde em copos d'águas.

E eu, no meu curso lento e repetitivo, o de seguir,
Sem saber que o dia vai passando, nesse eterno ir.

Brinco com as palavras, pra não perder meu amor,
Pela poesia, e pelas curvas do teu sorriso teu pudor!
 
Jonas Dí Bem

Não sou muito fã de "Achismo"

Cada segundo que se esvai, diz Chico Buarque em "Essa pequena",
Vou perdendo meus momentos, meus sonhos, por ter medo.
Nem sempre poderemos viver de "História de amor", se jogar!
Para quem vive de poesia, a vida é a melodia para compor!

Não sou muito fã desse teu "Achismo", ou é ou não, meu amor,
Às vezes nos perdemos com jornais que retratam sangue e dor,
Triste? não, meus poemas são linhas de amor, e quem sabe calóricos.
A curva de uma deusa grega, que busca um amor real e leal.

Sem Sonetos, me vejo um louco sem suas loucuras e visões,
Sem teus lábios? Bem sofro, mas também escrevo mais,
Minha angustia, minha solidão, meu acreditar no teu retorno.

E como um sopro, teu amor me tomou, me levou ao teu peito,
E com teus beijos, me perdi, e a alegira voltou ao meu olhar,
Não sou muito fã desse teu "Achismo", mas abro ressalvas por ti!
 
Jonas Dí Bem

Quando me vi, te fabriquei em Sonetos.

Até o amor cair
Até o vento sumir,
Até o desejo sofrer,
Vou viver, vou te querer.

Depois de me perder,
Depois de lhe amar,
Vou caminhar, pelos passos,
Sim, passos teus.

Prometo lhe dizer,
Sentir e querer,
Teus beijos molhando os meus...

Tua delicadeza, tua beleza,
Me vi sozinho, sem saber do tempo,
Quando me vi, te fabriquei em Sonetos.
Jonas Dí Bem

Sou louco por te poesia

"Olha o céu, já não é o mesmo céu*" que conheci!
Dúvidas, frases, desejos, tudo, quem sabe tudo pra ti!

Sou louco por te América Latina, e tu nem sabes que existo!
Caminho em versos, dúvidas, e muita saudade do teu rosto.

Como dizia Raul-Russo "Minha loucura é por precisar amar as pessoas"
E aqui estou, sem lábios, sem versos, sem quarto, sem abraços, teus.

Faço dos meus caminho, uma valsa sem fim, uma concretização,
Dos sonhos, realizações, datas, sim comemorativas ou não...

Escrever sem paz, é como não saber escrever sobre seus olhos,
E me perdi, em teus sonhos, e cai no teu peito, que pulsa.

*Homenagem ao grande Raul Seixas e Renato Russo, bases fundamentais para a minha compreensão louca da vida!
Jonas Dí Bem

Soneto de um Sonhador

Soneto de um Sonhador

Acordei, mas percebi que ainda dormia em teu colo,
Pensei, que a vida era mais valiosa que o tempo e os relógios,
Sorri, quando não tinha mais motivos, nem dentes em sobras.
Viver, coisa complicada, sem perceber, cantamos canções vivas.

Sabe quando teu cabelo toca meu rosto? Eu sei, é puro,
Como água que jorra diretamente do centro da terra,
Como a chuva que vem diretamente do céu e toca o solo.
Deus, flores, ares, vento, todos os elementos, momentos!

Rimaria teu sorriso com meus beijos, rimaria teu mundo com o meu,
Cantaria sua face em meus pensamentos, cantaria teu corpo!
Versifiquei teu pensar em minha poesia, me esqueci na tua vida!

E assim, se fez mais um Soneto deste sonhador, que sonha, sonha...
Na caminhada lenta da minha mente, na caminhada fraca e decandente,
De um andarilho chamado, eu!
Jonas Dí Bem