Do nada, às vezes
Você brota da terra,
Da mente, da fonte!
Você, é de esquina,
Janelas e portas, irão se abrir.
Poesia, você é simples,
Complexa, politicamente correta!
É desejo escondido, falado pelas mãos e canetas.
E o vento leva todas as palavras que deveriam ser ditas, e o sentimento se resume nos velho desejos de criança, somos fracos sem Deus.
Sabemos que o tempo vai lentamente passando,
A vida quis ditar algumas regras em sua ditadura astral.
Tudo que queria era seus abraços, mas...
Perdi o que nunca pensei em ter!
E bem perto do desejo de um louco, as loucuras voam,
Como pássaros de papel, e alguns origames verdadeiros.
Quem diz que a lua é luminosa? Não viu teu sorriso!
Este louco poeta conta as curvas de cada estrada pra vê-la.
Sonetos serão repetidamente escritos pensando em ti,
O céu de estrelas não será suficiente pra suprir, tua falta.
E quem sabe em alguns acordes consigo te fazer sorrir.
Já que sorrisos só consigo ver em alguns pedaços de papeis,
Fotográficos que neles estampa teu rosto, lindo e puro!
Aqui fica mais um apelo poético de um louco...
Jonas Dí Bem
Eu aqui, sem saber,
Onde e quando irei,
Encontrar, você!
Qualquer sentimento,
Quase tudo que se respirar,
Agora, ontem, o momento.
Ações para se comparar,
Desejos, sonhos e beijos,
Apenas, mais um conceito!
Ame, viva, respire, crie,
Novos laços, cortinas, correntes,
E sejamos, juntos, mais presentes...
Jonas Dí Bem
O que é belo em tua retina,
É o mundo refletido e brilhante!
Embaixo de um Ipê, amarelas folhas,
Encontro-me em teus lábios, sonho, apenas...
Quero refigurar meu sistema "sentimental".
Poder reencontrar você em um poema!
Simplesmente era tudo que tinha,
Fabricava você em mim...
Jonas Dí Bem
Desate o nó dos meus pensamentos aos teus.
Corte as correntes dos meus sentimentos,
Livre-me da dor de não poder ter seus lábios.
Sabe, ás vezes o porenquanto é doloroso...
Ando só em meio a multidões, caminho sem direção.
E meu peito possuí um coração pulsante lentamente,
Sem você, as cores se tornam invisiveis, não existem!
E o que salva minha dor? Nada salva mais que Deus!
A poeira da saudade, e o pó da solidão se confudem,
Aqueles lábios carnudos, doce, e levemente sedutores!
Sou um sonhador sem sonhos, um poeta sem poesia alguma.
Versifico meus pensamentos, eternizo meu sofrimento,
E ao som de Bob, lembro de canções memoraveis para ti,
Horas que não passam, quando estamos longe...
Jonas Dí Bem
Débitos para um Contador,
Créditos para um Sonhador!
Simples para um Complicado,
Dificil para um Apaixonado!
Já não temos as grades imaginárias,
O espelho se quebra ao esquecer o óbvio!
E a chuva vem tão lenta, e tão leve!
Alguns sonhos, e um pesadelo de perdê-la!
Meu delírio não-suprimido, meu delírio,
Discreto discretamente (in)discreto!
Jonas Dí Bem
Quando o Sol for menor,
Quando a Paz não mais existir,
Quando o Sonho não for possível.
Serei uma arte modificada em ti.
Serei uma planta já sem vida no chão,
O pulsar de um coração sem vida!
Desenhos de bois-bumbá, botos da Amazônia!
Meu passo sem passo, sem caminhos sem rumores!
Deus escreve certo em linhas invisiveis, sim!
E quando a calmaria for a mesma do mar vermelho,
Estaremos juntos em canções e versos, melodia e paz!
Minha liberdade em teu peito, meu peito em teus beijos.
Mãos no bolso, ou bolsos?
Primeira perna esquerda, não, direita é bem melhor!
Supertições ao ouvir Charlie Brown de Coldplay.
As luzes se perdem ou voltam? Não sei ainda, hipotéticamente estão 50 a 50%!
Em dias de chuva, desenhei teu sorriso em mim!
Mas sem canetas ou borrachas para apagar o esboço!
Seguindo em frente, é o que você me orientou, lembra?
Artifiquei seu desejo, sem saber dos neologismos que fiz.
Sonetos sempre foram confusos para teus olhos, retina!
Simplicidade é algo mais puro e seguro, sabia?
A paz de Deus nos oferece, o caminho...
Aqui estou com mãos no bolso, ou bolsos,
Procurando me encontrar depois de te perder,
Em capas de jornais e manchetes de analistas sentimentais...
Jonas Dí Bem
Para todos os "meios", existe um ínicio.
Para todos os pensamentos, existe uma certeza.
E quem vai ditar as regras do amor ou da gramática?
Perguntas serão feitas sempre...
Ás vezes não damos o devido valor ao poder escolher,
A maior razão de viver é aquela que você não pode ver,
Porque ela? Ela nasce dentro de você é interno!
Queria dizer isso diante dos teus "piscantes" olhos...
Estou de volta para meus desejos e desenhos sentimentias.
Não haverá lugar melhor que a tua própria consciência!
A minha saudade de coisas que não fiz ainda, é uma verdade.
Ai você me pergunta, como sentir saudade de coisas não vistas?
Lhe respondo com um beijo, abraços e acima de tudo carinho,
Até que você compreenda meus desenhos sentimentais.
Jonas Dí Bem
Minha saudade é uma Serrinha quase seca,
Minha saudade é um pingo da torneira de casa!
Minha saudade é a carne que existe em teus lábios,
Minha saudade é o brilho de olhos femininos teus!
Meu desejo complexo e simples ao mesmo tempo,
Se funde a beleza do teu caminhar com cabelos ao vento!
Queria usar um pensamento perfeito para explicar,
O quanto seu existir me faz bem, o quanto te quero!
E ao som de Zé Ramalho e uns versos de Chico César,
Vejo meus vinte e cinco anos bater à minha porta!
Isso tudo para te intitular mais uma vez de...
Minha singela e bela Aphrodite!
Jonas Dí Bem
Vi ontem, teu sorriso,
Congelei, teus beijos,
Esqueci dos problemas,
Encontrei seu bem estar!
Sabe quando o mundo para por alguns segundos?
Segundos esses raros, bons, de olhos fechados!
Lábios juntos e cruzados, lábios sincronizados!
Eu aqui, inventando diversos mundos!
Sou um poeta sartiro, ou sem sal,
Talvez minha fome seja teu ato de felicidade!
Talvez, nossa dúvida, explique nossa realidade!
Em baixos e altos sonhos e o bom e velho "astral"
Aqui? Sem teus abraços, meu desejo, meu mundo!
Quis ser o que você me pediu, um poeta apenas...
Jonas Dí Bem
Somos como o vento,
Chega sem avisar e se vai!
Somos como o sorriso,
Nem todo brilho quer dizer alegria.
Somos como os ponteiros,
Cada um no seu lugar mas juntos,
Contam um tempo!
Somos o medo e a coragem,
Sem medo não existiria um ato de coragem,
Em resumos somos o que somos porque vivos
[Estamos...
Jonas Dí Bem
Uma temporada escrita em duas décadas e quatro anos,
Eu poeta sólido sem objetivos contraditórios ao sonhar!
Sonetos fabricados em duas décadas para musas imaginárias.
Dezembros e Abris que se foram, lentamente.
Deus dessa vez escreveu errado em linhas pautadas!
Cartolinas de desejo fascinavam meus olhos,
E o novo horizonte de um louco sonhador,
Surgiu diante do velho e novo e o que estaria por vir...
Somos loucos, eu e minha sombra vadia e sarcastica!
Somos loucos, eu e meus pensamentos na fome de luta!
Os pássaros, sobrevoam nossos sonhos, e a paz brilha!
Ainda estou aqui, na casa de duas décadas e quatro anos
Anos luzes, lixos lucrativos ou lúcidos ou sei lá i(lógico)!
Mas sei que sou um escravo dos meus versos nada mais...
Jonas Dí Bem
Ontem desenhei teus lábios em mim,
Contornei teu semblante com meus dedos!
Um doce de caju sem açucar de sentimentos,
Uma fome sem boca para sentir!
Vivos estamos, louco realmente sou,
Um eu-lírico sem regras ou termos!
Vim fabricar teus sonhos, vim sorrir,
Sem saber do tempo, segui, segui teus passos...
Jonas Dí Bem
Seu jeito louco de ser
Seu beijo meu querer
Os não metais do grupo calcogênio
É como teu corpo o meu selênio
Me falta algo, teu existir oxigênio
Desejo de químico seus beijos como lítio
Perdido no teu Actinídio Protactínio,
Vejo a saudade perdida em Európios do Lantanídios.
Um fim sem Háfnio com seu número atômico 72
Recordando os 72 prótons e 72 elétrons!
Te deixo um Bromo vermelho, volátil e denso, que chamo de amor!
Jonas Dí Bem
A tua boca, em meus lábios, e meus lábios em "tu"!
E se estou de olhos fechados, não vejo teu semblante!
E se estou com este "se", me sinto inseguro ainda!
Amor? De tantas cantigas e canções, se tornou marketing!
A paz, e o teu guerreiro coração, que só faz receber as,
Vibrações de um ser vital que existe em nossas cabeças!
Faz tua boca, falar mais do que meus olhos,
E meus lábio, estes estão em "tu"!
Jonas Dí Bem
A noite não acaba,
Os sonhos que flutuam,
Desejos de criança, fontes.
Sabe quando cantamos?
Cantigas de ninar, e sorrimos?
É como fabricar uma vida feliz,
Sem ter que correr riscos perduráveis.
É como ser criança na flor das suas 25 primaveras.
Sabe o soneto que lhe fiz?
Ainda guardo dentro dos meus pensamentos,
Nem sempre fui bom para compreender o que é têmpora,
Mas, realmente, a minha vida, é feita de temporadas,
Teu sorriso? É como reflexos da luz da Lua no mar,
Belo de se vê, mas nem tão fácil de tocar...
Jonas Dí Bem
Quis ser feliz,
Quis ter dias,
Quis ser normal,
Quis, somente quis.
Beijos foram dados,
Abraços foram comprados,
Desejos, esses vendidos,
A saudade, meu castigo!
Sem saber que desenhei,
Sem saber que te desejei,
Sem saber que te esperei!
Queremos, queríamos, perdemos.
Tempo, vida, sonhos, amor, e fé!
Saudade que me faz, saudade que me trás.
Jonas Dí Bem
Como posso ser tão utópico?
Pratico meus sentimentos diante do espelho...
Preciso realmente aprender a sonhar,
E quem sabe com alguns toques finos.
Liberdade, a paz e o mundo, pra mim?
Tudo simples, tudo calmaria, Maria, "ar-Maria"!
Brinco com meus desejos, sejam loucos,
Amar e desejar, terminam com "ar" mas não são rarefeitos.
Deus me fabricou para alguém,
Assim como alguém foi arquitetado para um "mim"!
Jonas Dí Bem