Postados por Jonas Dí Bem - [...] A passagem do tempo, o tempo da realidade, a falta da paz, e o resumo do pó da saudade, aqui estamos, e aqui estaremos, em forma de poesias ou em formas de poemas![...]Jonas Dí Bem -Por Enquanto

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Pó e poeira do meu amor

Desate o nó dos meus pensamentos aos teus.
Corte as correntes dos meus sentimentos,
Livre-me da dor de não poder ter seus lábios.
Sabe, ás vezes o porenquanto é doloroso...

Ando só em meio a multidões, caminho sem direção.
E meu peito possuí um coração pulsante lentamente,
Sem você, as cores se tornam invisiveis, não existem!
E o que salva minha dor? Nada salva mais que Deus!

A poeira da saudade, e o pó da solidão se confudem,
Aqueles lábios carnudos, doce, e levemente sedutores!
Sou um sonhador sem sonhos, um poeta sem poesia alguma.

Versifico meus pensamentos, eternizo meu sofrimento,
E ao som de Bob, lembro de canções memoraveis para ti,
Horas que não passam, quando estamos longe...

Jonas Dí Bem

Discreto, discretamente discreto!

Débitos para um Contador,
Créditos para um Sonhador!

Simples para um Complicado,
Dificil para um Apaixonado!

Já não temos as grades imaginárias,
O espelho se quebra ao esquecer o óbvio!

E a chuva vem tão lenta, e tão leve!
Alguns sonhos, e um pesadelo de perdê-la!

Meu delírio não-suprimido, meu delírio,
Discreto discretamente (in)discreto!

Jonas Dí Bem

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Quando

Quando o Sol for menor,
Quando a Paz não mais existir,
Quando o Sonho não for possível.

Serei uma arte modificada em ti.
Serei uma planta já sem vida no chão,
O pulsar de um coração sem vida!

Desenhos de bois-bumbá, botos da Amazônia!
Meu passo sem passo, sem caminhos sem rumores!
Deus escreve certo em linhas invisiveis, sim!

E quando a calmaria for a mesma do mar vermelho,
Estaremos juntos em canções e versos, melodia e paz!
Minha liberdade em teu peito, meu peito em teus beijos.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O Ana"lista"

Mãos no bolso, ou bolsos?
Primeira perna esquerda, não, direita é bem melhor!
Supertições ao ouvir Charlie Brown de Coldplay.
As luzes se perdem ou voltam? Não sei ainda, hipotéticamente estão 50 a 50%!

Em dias de chuva, desenhei teu sorriso em mim!
Mas sem canetas ou borrachas para apagar o esboço!
Seguindo em frente, é o que você me orientou, lembra?
Artifiquei seu desejo, sem saber dos neologismos que fiz.

Sonetos sempre foram confusos para teus olhos, retina!
Simplicidade é algo mais puro e seguro, sabia?
A paz de Deus nos oferece, o caminho...

Aqui estou com mãos no bolso, ou bolsos,
Procurando me encontrar depois de te perder,
Em capas de jornais e manchetes de analistas sentimentais...
Jonas Dí Bem

Desenhos Sentimentais

Para todos os "meios", existe um ínicio.
Para todos os pensamentos, existe uma certeza.
E quem vai ditar as regras do amor ou da gramática?
Perguntas serão feitas sempre...

Ás vezes não damos o devido valor ao poder escolher,
A maior razão de viver é aquela que você não pode ver,
Porque ela? Ela nasce dentro de você é interno!
Queria dizer isso diante dos teus "piscantes" olhos...

Estou de volta para meus desejos e desenhos sentimentias.
Não haverá lugar melhor que a tua própria consciência!
A minha saudade de coisas que não fiz ainda, é uma verdade.

Ai você me pergunta, como sentir saudade de coisas não vistas?
Lhe respondo com um beijo, abraços e acima de tudo carinho,
Até que você compreenda meus desenhos sentimentais.
Jonas Dí Bem

O "Aphro" dite em mim...

Minha saudade é uma Serrinha quase seca,
Minha saudade é um pingo da torneira de casa!

Minha saudade é a carne que existe em teus lábios,
Minha saudade é o brilho de olhos femininos teus!

Meu desejo complexo e simples ao mesmo tempo,
Se funde a beleza do teu caminhar com cabelos ao vento!

Queria usar um pensamento perfeito para explicar,
O quanto seu existir me faz bem, o quanto te quero!

E ao som de Zé Ramalho e uns versos de Chico César,
Vejo meus vinte e cinco anos bater à minha porta!

Isso tudo para te intitular mais uma vez de...
Minha singela e bela Aphrodite!
Jonas Dí Bem

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Um poeta apenas pra você

Vi ontem, teu sorriso,
Congelei, teus beijos,
Esqueci dos problemas,
Encontrei seu bem estar!

Sabe quando o mundo para por alguns segundos?
Segundos esses raros, bons, de olhos fechados!
Lábios juntos e cruzados, lábios sincronizados!
Eu aqui, inventando diversos mundos!

Sou um poeta sartiro, ou sem sal,
Talvez minha fome seja teu ato de felicidade!
Talvez, nossa dúvida, explique nossa realidade!

Em baixos e altos sonhos e o bom e velho "astral"
Aqui? Sem teus abraços, meu desejo, meu mundo!
Quis ser o que você me pediu, um poeta apenas...

Jonas Dí Bem

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Estamos...

Somos como o vento,
Chega sem avisar e se vai!
Somos como o sorriso,
Nem todo brilho quer dizer alegria.
Somos como os ponteiros,
Cada um no seu lugar mas juntos,
Contam um tempo!
Somos o medo e a coragem,
Sem medo não existiria um ato de coragem,
Em resumos somos o que somos porque vivos
                                                     [Estamos...
Jonas Dí Bem

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

XXIV

Uma temporada escrita em duas décadas e quatro anos,
Eu poeta sólido sem objetivos contraditórios ao sonhar!
Sonetos fabricados em duas décadas para musas imaginárias.
Dezembros e Abris que se foram, lentamente.

Deus dessa vez escreveu errado em linhas pautadas!
Cartolinas de desejo fascinavam meus olhos,
E o novo horizonte de um louco sonhador,
Surgiu diante do velho e novo e o que estaria por vir...

Somos loucos, eu e minha sombra vadia e sarcastica!
Somos loucos, eu e meus pensamentos na fome de luta!
Os pássaros, sobrevoam nossos sonhos, e a paz brilha!

Ainda estou aqui, na casa de duas décadas e quatro anos
Anos luzes, lixos lucrativos ou lúcidos ou sei lá i(lógico)!
Mas sei que sou um escravo dos meus versos nada mais...

Jonas Dí Bem

Sigo teus passos...

Ontem desenhei teus lábios em mim,
Contornei teu semblante com meus dedos!

Um doce de caju sem açucar de sentimentos,
Uma fome sem boca para sentir!

Vivos estamos, louco realmente sou,
Um eu-lírico sem regras ou termos!

Vim fabricar teus sonhos, vim sorrir,
Sem saber do tempo, segui, segui teus passos...

Jonas Dí Bem

Tabela Periódica Sentimental em mim!


Seu jeito louco de ser
Seu beijo meu querer

Os não metais do grupo calcogênio
É como teu corpo o meu selênio

Me falta algo, teu existir oxigênio
Desejo de químico seus beijos como lítio

Perdido no teu Actinídio Protactínio,
Vejo a saudade perdida em Európios do Lantanídios.

Um fim sem Háfnio com seu número atômico 72
Recordando os 72 prótons e 72 elétrons!

Te deixo um Bromo vermelho, volátil e denso, que chamo de amor!

Jonas Dí Bem

Blefando com as injurias do desejo

A tua boca, em meus lábios, e meus lábios em "tu"!
E se estou de olhos fechados, não vejo teu semblante!

E se estou com este "se", me sinto inseguro ainda!
Amor? De tantas cantigas e canções, se tornou marketing!

A paz, e o teu guerreiro coração, que só faz receber as,
Vibrações de um ser vital que existe em nossas cabeças!

Faz tua boca, falar mais do que meus olhos,
E meus lábio, estes estão em "tu"!

Jonas Dí Bem

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Como reflexos no mar

A noite não acaba,
Os sonhos que flutuam,
Desejos de criança, fontes.
Sabe quando cantamos?

Cantigas de ninar, e sorrimos?
É como fabricar uma vida feliz,
Sem ter que correr riscos perduráveis.
É como ser criança na flor das suas 25 primaveras.

Sabe o soneto que lhe fiz?
Ainda guardo dentro dos meus pensamentos,
Nem sempre fui bom para compreender o que é têmpora,

Mas, realmente, a minha vida, é feita de temporadas,
Teu sorriso? É como reflexos da luz da Lua no mar,
Belo de se vê, mas nem tão fácil de tocar...

Jonas Dí Bem

Desenhos

Quis ser feliz,
Quis ter dias,
Quis ser normal,
Quis, somente quis.

Beijos foram dados,
Abraços foram comprados,
Desejos, esses vendidos,
A saudade, meu castigo!

Sem saber que desenhei,
Sem saber que te desejei,
Sem saber que te esperei!

Queremos, queríamos, perdemos.
Tempo, vida, sonhos, amor, e fé!
Saudade que me faz, saudade que me trás.

Jonas Dí Bem

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Abre a Janela do teu peito, e deixa meu mundo entrar!

Há tempos penso em você, flor dos meus dias,
Dia do meu mundo, resumo da minha paz!
Fazer do teu sorriso, meu abrigo, fazer do teu olhar,
Um farol para me guiar, piegas, sim sou!
Abre a janela do teu peito, deixa meu mundo entrar!
E meu modo de viver, se tornar seu modo de sonhar!
Quero rimar teu olhar com meu olhar,
Quero parafrasear meu sorriso com teu sorriso,

E quem sabe abrir apóstrofos com teu pensamento
                                                                [nos meus...
O sonho acabou de começar, seja o começo do dia,
Deixa o pensamento desse piegas ser entrada,
E alimente a vida como se fosse um casal de rouxinol.
Acreditar em palavras e abreviar sentimentos,
Pegue meu mundo, ofereço meu sorriso,
E te faço um pedido, aceite!

Jonas Dí Bem

Ares Taciturnos

A minha saudade de ser feliz,
A falta de coisas que não fiz,
Os sonhos que não realizei,
Os pensamentos que nem pensei...

São sonetos, poemas e canções,
Doce loucura de um velho escravo,
De suas voluptuosas ilusões,
Esse sou eu, velho e bravo!

Não tenho fome, tenho sede,
Não tenho sede, tenho mente,
Não tenho mente, tenho dor!

Aqui acaba um Soneto, sem nexo,
Aqui começa mais um sentimento complexo,
Sentimento que me deixa em ares de taciturnidade!

Jonas Dí Bem

As Flores de Sophia

Em noites de saudade, ela cantava,
Ouvia o bolero, e quem sabe Pachelbel...
E pra ela, eu? Lia MaiaKovski e meus versinhos...

Perdíamo-nos em frutos, sonhos e sonos.
Ah como teus lábios carnudos eram belos, de perto,
Curvas doces, detalhes voluptuosos, frases leves.

Nem quis fabricar minha fome, tu existias em mim,
Perto da minha saudade, eras a flor da sabedoria,
Longe de mim, era a erva da saudade, simples assim...

E quem é hoje? Um poeta ou um louco que sonha?
Talvez os dois, por não ter quem deveria ter em meus braços.
Hoje? Escrevo flores de Sophia para o imenso nada!

Jonas Dí Bem